Por João Heitor Montans Conde
É um exercício de tolerância observar como se aceita por verdades muitas definições antagônicas, supondo-se sinônimos palavras diametralmente opostas e mesmo trazendo para tantas outras palavras uma carga emocional pesada e aquém do verdadeiro significado das mesmas.
Cria-se no espírito do vulgo ignorante um sentimento de submissão sob a pressão às vezes da fé religiosa, às vezes de promessas vãs jamais cumpridas, uma aceitação fanática de discursos mendazes que fanatizam as mentes incultas e desprovidas de senso de qualquer ordem tornando o povo a cada dia mais transformado em massa manobrável e obediente, comprada sem sequer o saber, incapaz de qualquer julgamento lógico e inteligente, sem se dar conta da total aniquilação de sua cultura básica e dos princípios e valores que devem sustentar o equilíbrio do indivíduo, da família, da nação.
A proliferação das ditas igrejas “evangélicas”, distorcendo completamente os princípios de Martinho Lutero, de onde se originaram, é prova cabal dessa decadência humana em que se transformou nosso país. Mediante frases soltas convenientemente extraídas das bíblias, textos sem contexto, implanta-se no imaginário fragilizado das pessoas um sem número de conceitos falsos com vis objetivos, escravizando pessoas, distorcendo mentes infantis e infantilizadas com o propósito única e exclusivamente de visível enriquecimento ilícito, e mais: aproveitando-se do fato da isenção de impostos e mesmo de simples declarações à receita para muito provavelmente infrações mais graves.
Para citar um exemplo ao acaso de palavras carregadas e peso emocional, ouve-se por esses templos a palavra “Demônio” repetida vezes sem conta, insistentemente, até que no imaginário dos fiéis se transforme realmente em um ser horrendo, agigantado, senhor das trevas eternas, quando, originado da palavra grega “daemon”, significa apenas e tão somente “espírito” sem nenhum qualitativo bom o mau. Apenas “espírito”.
E assim é com a social democracia, duas palavras antagônicas com a pretensão de existência real. Jamais poderá haver uma simbiose entre dois conceitos opostos. Um regime socialista é totalmente incompatível com a democracia, uma vez que fácil é observar-se em todos os países socialistas a aversão nutrida contra qualquer tipo de oposição, qualquer tentativa de diálogo, qualquer pensamento contrário.Haja visto as últimas noticias do fato ocorrido em Cuba do qual foi coadjuvante nosso presidente da república. Um simples homem do povo que ousou contestar o regime foi vítima dele.
Os ideais democráticos originados no equilíbrio nascido dos pensamentos socráticos é incompatível com a ideologia socialista que produziu mais de cem milhões de cadáveres inocentes pelo mundo afora. Portanto nada se pode esperar de uma ditadura socialista em qualquer lugar do mundo a não ser o caos.
O preocupante é que é justamente isso que está, aos poucos, se apoderando do Brasil, habilmente travestido em democracia, palavra repetida ad nauseum com o intuito de se fazer crer em sua veracidade, porém desmentida com a simples observação do plano de supostos “Direitos Humanos” que querem impingir ao país, um plano que impõe o fim dos direitos à propriedade, a censura na imprensa, legaliza aborto que nada mais é do que assassinato puro e simples, sobretaxa a produção inviabilizando-a de vez, e, por fim, proíbe a manifestação de fé religiosa.Tais ações teriam lugar em um país verdadeiramente democrático?
Extraído de Cara Nova no Congresso
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