sexta-feira, 19 de março de 2010

Cabelo azul, piercing, tatuagens e uma banda de pagode!

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Ta todo mundo louco, ooooba! Já diria Marco Luque! Esses dias eu estava vendo uma entrevista de um pagodeiro famoso desses aí. O cara tava de moicano (punk), cordão de ouro grosso (Rapper), calça apertada (sertanejo), camisa florida (surfista) e cantou uma música romântica. Eita espírito de confusão, diriam os neo pentecas!

O lance hoje é esse aí, todo mundo é tudo mas ao mesmo tempo não é nada. Vejo os meninos de classe média alta aqui em Niterói. Eles gostam de funk mas não são funkeiros, andam de skate, mas não são skatistas, frequentam pagode, mas não são pagodeiros, tiram onde de bandido, mas são playboys.

É, vivemos na era da crise de identidade. Ninguém sabe ao certo o que é, ou define sua situação perante a sociedade. Falo sobre isso no post "Geração X" que mostra que nossos jovens não carregam nenhuma bandeira, nem cantam nenhuma canção relevante.

Traçando um paralelo com os crentes, podemos também afirmar que temos esse tipo de gente na igreja. Gente que ora, mas não é intercessor, que canta, mas não adora, que prega mas não vive. Ta brabo, como diria meu amigo Onildo Braz "Só a mão do anjo".

E no mais, tudo na mais santa paz!

Extraído do Blog do Pr Márcio de Souza

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