sábado, 29 de maio de 2010

Não espere um arrependimento perfeito



Fonte: PENSAR E ORAR

Fé e Sentimentos - oponentes ou complementares?

O Apóstolo Paulo afirma que devemos viver por fé, e não por vista. Poderíamos parafraseá-lo, afirmando que devemos ser guiados pela revelação proveniente da Fé, e não pelos sentimentos e informações obtidos pelos cinco sentidos.
Se nossos sentidos não são confiáveis, o que dizer de nossos sentimentos?
As Escrituras dizem que o coração do homem é enganoso, e irremediavelmente corrupto. E isso parece apontar para o fato de que nossos sentimentos não deveriam ser levados em conta.
Porém, este é o estado do homem natural, cujo coração está oco, sem a presença do Espírito Santo. Devemos recordar que Deus prometeu que substituiria nosso coração de pedra, por um novo coração. Logo, novos sentimentos começam a brotar. É por causa deste novo coração que podemos ter “o mesmo sentimento que houve em Cristo”. Entretanto, devemos ser guiados pela Fé, e não por sentimentos, por mais nobres que sejam.

Comparemos a vida humana a um automóvel. Os quatro vidros laterais e o traseiro representam nossos sentidos, e os sentimentos decorrentes deles. O parabrisa dianterio representa a Fé. Não podemos dirigir olhando para os lados, nem constantemente para trás. Temos que dirigir olhando para frente, vivendo pela Fé. Ainda que os demais vidros do carro tenham sua importância, dando-nos uma visão panorâmica da realidade que nos circunda, o vidro dianteiro é que nos oferece uma visão que nos permite seguir em nosso caminho. Portanto, nem os sentidos, nem os sentimentos são dispensáveis, pois cumprem um papel importante. Mas devem estar submetidos à primazia da Fé.

Extraído de Hermes Fernandes

sexta-feira, 28 de maio de 2010

PARÁBOLAS PARABÓLICAS: Jonas, o profeta "sem noção".

Danilo Fernandes

CAPITÃO DO NAVIO: - Acorda fio duma jumenta!
PROFETA JONAS: - Mas o que é capitão, por que perturbas meu sono?
CAPITÃO - Não estais vendo que este navio está fazendo água? Estamos num tufão! Num tsunami! Valha-nos Netuno! Faça alguma coisa!
JONAS - Mas eu não entendo nada de navios, tão pouco de tempestades!
- Você não é Jonas, o Profeta, filho de Amitai?
- Sim! Como sabes?
- Eu vi vocês no porto. Despediu-se de seu pai dizendo que Deus havia colocado em seu coração fazer uma cruzada de avivamento em Boca Raton na Flórida, Estados Unidos. Peça ao seu Deus que pare esta tempestade!
- Bem. Não sei se Deus me ouve, não era bem para Flórida que eu deveria ir...
- Marinheiro! Chama o macumbeiro que está lá na galé! Diga-lhe que jogue seus búzios, pois este telepastor aqui há de ser um profeta menor e só é capaz de acalmar tempestade em copo d’agua!

E foram marinheiro, macumbeiro e capitão jogar flores ao mar quando, dizem, iemanjá pediu a cabeça de Jonas. Como naquele tempo o pessoal não só tocava nos ungidos, mas também os davam de oferenda, seja para que demônio fosse, a sereia do capeta teve sua vontade atendida! Jogaram o profeta ao mar revolto e, junto com ele rolaram pela amurada do navio: 2 dúzias de rosas, 3 litros de perfume da Avon e mais 30 pulseiras de plástico, sem nem ao menos aquele barquinho de sushi que se usa para estes despachos.

Pois é, e como o músico Zé Rodrix profetizou, foi assim que Jonas virou música sem ser por vontade própria! E logo se viu comprometido, sem assinar papel, a fazer a vontade de Deus ou ter na baleia a sua casa, sua cidade, até o fim da vida!
ELE (O Grande Eu Sou): - Jonas, Jonas, onde estão agora os seus ternos de linho e suas botijas de óleo ungido?
JONAS (arroz de sushi de peixe vivo): - Deus?!
- Sim Jonas. Eu não te mandei ir para São Gonçalo? O que fostes fazer na Flórida?
- Mas Senhor aquele povo é ruim! Não querem saber de Evangelho! Não querem orar, só querem marchar! Vivem de querer ver sinais e maravilhas.

E de fato era assim o povo daquele tempo. Crianças na fé haviam esquecido a sã doutrina. Viviam agora um tal de reteté, ninguém usava mais sandálias, eram sapatinhos de fogo! Rodopios e línguas estranhas, óleos, espadas, arcas e baús... Não queriam saber dos antigos profetas e nem da Santa Palavra. Viviam de “revelamentos”. A bíblia seguia sempre fechada, como um desodorante, não saia de debaixo do braço...
E para não ser injusto, quando liam algo das Escrituras era de Malaquias, a quem andam dando uma moral maior que a do Cristo! E, fora isto, era marcha e mais marcha... E pensar que Cristo foi andando à Cruz, tomando pancada... E quem marchava? Quem marchava? Mas não eram os soldados romanos os marchadores na história? Vá entender esta mania de marchar...

Mas determinar o povo sabia! Determinavam vitórias e mais vitórias e ninguém pagava mais contas em bancos, mas levavam os boletos e carnês para Deus pagar nestes desafios e fogueiras da Universal.
DEUS (o todo poderoso): - Jonas, Jonas eu te falei para pegar a barca para Niterói e você pegou este navio da CVC para Miami, ô raça ruim! Agora vou te dar este PC e vais virar blogueiro apologético até que a viagem termine.
JONAS (isca viva): - Mas, Deus! Ao menos terei banda larga?
- Jonas, Jonas és muito turrão! Pensas ser dono da Minha agenda Jonas? Queres agora controlar Meus planos?

E foi assim que Jonas passou a dar congestão em peixe e a perturbar os blogueiros da blogosfera com seu legalismo cruel, de dono da verdade, xerife de Deus. Sisudo, reclamava do bom humor dos blogueiros. Queria todos em panos de saco. Sérios. Imbuído da missão de determinar a vontade de Deus, já dizia como os outros haveriam de orar, fazer apologética e tudo o mais. E foi quando já estava prestes a reservar o domínio de Deus no registro do PontoCom do Céu, eis que o próprio Deus atendeu a vontade da baleia nauseada e apressou a viagem:
- JONAS (encosto de peixe): Fecha a boca, está entrando água... socorro! Não tosse não, peixe excomungado!
- PEIXÃO (sem Sal de Frutas Eno, mas na misericórdia): Arght! Uuuuugo!

E lá foi Jonas gofado em São Gonçalo. Nenhuma areia fofinha, ou praia agradável. Terminou com a cara no asfalto de uma rodovia, transito de sexta-feira, todos indo para a região dos lagos. Logo encontrou um vendedor de água e biscoito, matou sua fome e sede e ouviu de Deus a ordem unida:
- Vai pregar pelo arrependimento do povo, ou destruo São Gonçalo em 40 dias e, se vacilar, Niterói vai junto!

E lá foi Jonas com raiva e mau humor, senhor da “vontade” de Deus pregar para o povo. E como é o Espírito que faz as coisas, a despeito dos maus bofes de Jonas, foi mesmo o povo se convertendo... A giração do pastor pilão parou. Os macumbeiros dos sapatinhos de fogo pararam de marchar e foram ler a Palavra e os profetas das “Casas Bahia” cessaram de vender Deus às prestações. E não foi preciso muito tempo para o próprio prefeito abandonar a macumba, vestir panos de saco e convocar o povo pela TV para jejum e oração. E foi assim que São Gonçalo deu com a cara no pó!

Missão cumprida, foi se Jonas para cima do morro mais alto e lá remendou um barraco. Zangado, sentou-se na laje quente para admirar o cumprimento da profecia que ele e Deus (?) determinaram para a cidade. E como ele (Jonas) era profeta de palavra, ungidão, e não era homem comum para mentir, não queria saber de conversa e que Deus agora honrasse o que disse, pois pouco importavam Seus planos perfeitos e Seus desígnios finais, mais valia a profetada de Jonas. Esta haveria de se cumprir! São Gonçalo ia para o saco! Fogo neles!

E ficou o profeta no calor da laje e Deus deu lhe uma bananeira para dar sombra e bananas. E passou noite e um novo dia, mas a cidade ainda de pé e Jonas a esperar a destruição. Abaixo, o povo arrependido seguia na sã doutrina, na Graça. Tudo na Santa Paz.
E ficou assim? Não! Deus vai e faz murchar a bananeira (criando a banana-passa no processo) e Jonas se revolta de vez: Chuta a botija de azeite, solta impropérios a Deus, diz que vai virar macumbeiro, telefona para o Edir Macedo... Uma loucura!

DEUS (que não tem planos frustrados): - Jonas, por que este piti, este ataque de pelancas, esta raivinha toda menino? Então estais com pena desta bananeira que criei para viver por um dia apenas, criada para lhe dar comida (*) e sombra, e não se apieda desta cidade de milhões de almas? Jonas, meu filho, o povo se arrependeu! Estava escrito assim! Por Mim! O prefeito fechou a sede da Igreja Mundial, derrubou a Internacional e lacrou a Universal. Até em Niterói já pensam em fechar a Adhonep! O povo parou com a idolatria! Vai para Boca Raton meu garoto! Missão cumprida!
Nota:

(*) Veja como é a Providência de Deus: Vive e morre a bananeira para que Jonas entenda o Amor e ainda seja dado a todo povo saber e entender que os Seus planos são sempre maiores e melhores do que os nossos. Aprendemos que nem sempre vemos ou percebemos os caminhos de Deus, mas devemos ter a certeza que no final da história virá a Perfeição. Vimos ser usado o “incomodo” que tanto desagradou a Jonas para o bem de milhões e, mesmo Jonas, foi edificado e abençoado, pois se cumpriu a vontade de Deus em sua vida e após 3 dias na baleia, Jonas nasceu nova criatura para viver, aprender e herdar de Deus o Reino. Finalmente, ainda teve Deus a bondade de mais uma vez usar a bananeira fiel e nos dar a banana-passa esta delicia saudável que tanto me agrada! Deus é maravilhoso!

Parábolas parabólicas só tem no Genizah

Aos que não entendem os calvinistas

image Uma querida e perplexa irmã comentou "a minha maior dificuldade com o calvinismo é entender por que eles não fazem nada, não se privam de nada, e criticam todos aqueles que estão 'correndo atrás' da salvação por crerem que tal é tomada por esforço. Bem, entendo melhor o calvinismo, mas me sinto mal, pois sempre acho que fiz pouco...". O que mais poderia responder a ela, além do que se segue?

A sua dificuldade, amada, não é com o calvinismo, mas com a graça. Sua rejeição ao calvinismo se deve à sua rejeição à graça como o modo de Deus salvar pecadores perdidos. Se você entendesse e aceitasse a doutrina da graça, como ensinada nas Escrituras, as dificuldades com o calvinismo se evaporariam.

Veja bem, você (permita-me a intimidade) disse que não entende por que os calvinistas não fazem nada, nem se privam de nada para obterem à salvação. À luz da graça, há duas razões para isso. A primeira, é que é desnecessário. Tudo o que era preciso ser feito para nos salvar, Deus já o fez. Uma vida de perfeita obediência era necessária? Jesus a viveu por nós. Uma morte que apresentasse pela satisfação à justiça de Deus precisava acontecer? Jesus a morreu por nós. Uma ressurreição vitoriosa que assegurasse nossa própria ressurreição era preciso? Jesus levantou-se dentre os mortos - e nós com Ele.

O segundo motivo por que os calvinistas desistiram de qualquer esforço para granjear a salvação (pois na verdade, muitos deles se esforçaram à exaustão antes de entregarem os pontos) é que todo esforço é inútil. Ninguém consegue obter o favor de Deus impressionando-o com boas obras, com ascetismo, legalismo ou qualquer outra coisa feita a título de "correr atrás". O evangelho diz "não depende de quem corre, mas de Deus usar misericórdia".

Anulado todo esforço humano, só resta a graça, de modo que se alguém não for salvo absolutamente de graça, não o será de nenhuma outra forma. E graça e esforço próprio são auto-excludentes. Paulo diz que "àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida". Ou seja, você não pode "correr atrás" e ser salvo pela graça ao mesmo tempo. É uma coisa ou outra, mas só uma delas funciona.

Então é perfeitamente compreensível que você "corra tanto atrás", "se prive" de tantas coisas, "se esforce" ao máximo e mesmo assim "se sinta mal" por fazer tão pouco. Pois nunca será o bastante. Você jamais conseguirá reunir crédito suficiente para dar uma espiadela no céu, muito menos para por um pé lá. Ou você se deixa levar pela graça de Deus, desistindo de seu esforço próprio, ou este esforço te arremeterá com mais força no inferno.

Não confunda, porém, graça com libertinagem. "Pecaremos para que a graça abunde?", perguntaram ao apóstolo da graça. Sua resposta é um grito "de jeito nenhum! nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?". As obras do crente, são obras de gratidão. Não para alcançar a salvação, mas por te-la alcançado. Não por medo de perde-la, mas por amor ao que a garante. Não para evitar o inferno, mas porque estamos a caminho do céu.

Que o Senhor possa levá-la a descansar na Sua graça!

Soli Deo Gloria

Extraído de Cinco Solas

quinta-feira, 27 de maio de 2010

30/05 – Domingo da Igreja Perseguida

Faltam 2 dias, 11 horas, 50 minutos, e 40 segundos para o DIP

O DIP é o Domingo da Igreja Perseguida, evento que acontece há 20 anos e foi criado pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas. Esse dia tem o objetivo de unir as igrejas brasileiras a passar momentos voltados à lembrança dos cristãos perseguidos, já que estes enfrentam muitas dificuldades em nome de sua fé em Cristo. Por isso, convidamos você a organizar este evento e ser um representante da causa da Igreja Perseguida.

Por ser um dia todo separado ao propósito de apresentar a realidade vivida por cerca de 100 milhões de cristãos ao redor do mundo, várias atividades podem ser elaboradas para chamar a atenção dos membros de sua igreja.

 

2933 igrejas já confirmaram a participação

Ano passado, 4.200 congregações participaram do DIP. Para 2010, estamos aguardando que mais igrejas estejam à frente desse importante evento de conscientização para os cristãos brasileiros.

Para participar, clique aqui e preencha o cadastro.

Neste site, você poderá obter ideias de atividades, materiais para download como cartazes, sugestões de camisetas, banners para utilizar nos sites de suas igrejas e blogs. Além disso, você pode conhecer a opinião dos organizadores do evento do ano passado, ver fotos e vídeos.

Faça parte da história de vida de milhares de cristãos que sofrem perseguição, divulgando e conscientizando o maior número de pessoas possível.

Afinal, se tudo o que eles enfrentam fosse com você, você gostaria que outras pessoas soubessem o que você passa, não gostaria?

Realização:

Graça

Ainda há pouco, ao reler o admirável Sermão do Monte, percebi como a graça esteve presente nos princípios expostos por Jesus. Mesmo reconhecendo que a graça foi exaustivamente estudada e definida pela teologia, é preciso redescobri-la nos lábios do Nazareno. Os favores imerecidos de Deus não podem ficar circunscritos às codificações teológicas. Naquele relvado, na encosta de um morro qualquer, Cristo falou de assuntos diversos, mas não se esqueceu de explicitar que Deus se relaciona com seus filhos diferente de todas as divindades conhecidas. Após séculos de argumentação sobre os significados da graça, os cristãos precisam despertar para ao fato de que ela é o chão da espiritualidade cristã.

Um neopaganismo levedou a fé de tal forma que muitos transformaram a oração em uma simples fórmula para canalizar e receber os favores divinos. Para obter resposta às petições, implora-se, pena-se, insiste-se, no aguardo de que Deus escute. Quando não se recebe, justifica-se assumindo culpas irreais, como falta de disciplina. Acha-se que é necessário continuar implorando para Deus se sensibilizar. Mede-se a espiritualidade pelo número de respostas aos seus pedidos e, quando malsucedidos, castiga-se por não merecer. A própria linguagem denuncia romeiros católicos e evangélicos, que lotam os espaços religiosos: é preciso “alcançar uma graça”.

Graça liberta do imperativo de dar certo. O Sermão da Montanha começa felicitando pobres em espírito, chorosos, mansos e perseguidos. Os triunfantes não podem se gloriar de serem mais privilegiados do que os malogrados.

Graça revela um Deus teimosamente insistindo em permanecer do lado de quem não conseguiu triunfar; até porque a companhia de Deus não significa automática reversão das adversidades.

Graça permite o autoexame, a análise das motivações mais secretas da alma, sem medo. Na série de afirmações sobre ódio, adultério, divórcio e vingança, Cristo deixou claro que ninguém pode se vangloriar quando desce às profundezas do coração. No nível das intenções, todos são carentes. O olhar sutil indica adultério. O ódio despistado revela homicidas em potencial. A vingança disfarçada contamina as ações superficiais. Lá onde brotam as fontes das decisões, tudo é confuso; vícios e virtudes se confundem. Somente com a certeza de que não haverá rejeição é possível confrontar os intentos do coração para ser íntegro.

Graça convida a amar. Jesus afirmou que Deus “faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”. Para revelar sua bondade, Deus não precisou ser convencido a querer bem. Deus não faz acepção de pessoas; o seu amor não está condicionado a méritos. Quando as pessoas são inspiradas por gratidão, reconhecimento e admiração por tão grande amor, se sentem impulsionadas a imitá-lo. Deus surpreende por dispensar bondade sem contrapartida de virtude. Assim, na improbabilidade de os seres humanos se mostrarem graciosos, os discípulos devem almejar a única virtude que pode torná-los perfeitos como Deus -- o amor.

Graça é convicção de que o acesso a Deus não depende de competência. Quem acredita que será aceito pelo tom de voz piedoso ou pela insistência em repetir preces nega a paternidade divina. Antes de pedirmos qualquer coisa, Deus já estava voltado para nós. Os exercícios espirituais não precisam ser dominados como uma técnica, mas desenvolvidos como uma intimidade. O secreto do quarto fechado representa um convite à solitude, à tranquilidade que não acontece com sofreguidão.

Graça libera energia espiritual que pode ser dirigida ao próximo. Buscar o reino de Deus e sua justiça só é possível porque não é preciso preocupar-se com o que comer e vestir e por jamais ter de bater na porta do sagrado para conquistar benefícios particulares. Basta atentar para os lírios do campo e pardais para perceber que as ambições devem escapar à mesquinhez de passar a vida administrando o dia-a-dia.

Graça devolve leveza para que os filhos de Deus sintam-se à vontade em sua presença, como meninos na casa dos avós. Graça libera as pessoas para se tornarem amigas de Deus, em vez de vê-lo como um adestrador inclemente. Graça não permite delírios narcisistas. Nenhuma soberba se sustenta diante da percepção de que Deus aposta na humanidade e ainda se convida a cear entre amigos.

Graça distensiona o culto porque avisa: tudo o que precisava acontecer para reconciliar a humanidade com Deus foi concluído: “Consumatum est”. Portanto, enquanto a graça não for redescoberta de fato como a mais preciosa verdade da fé, as pessoas podem até afirmar que foram livres, mas continuarão presas à lógica religiosa das compensações. Devedores, jamais entenderão que o reino de Deus é alegria. A graça liquida com pendências legais. Não restam alegações a serem lançadas em rosto -- “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?”.

A religiosidade legalista insiste que é perigoso falar excessivamente sobre a graça. Anteparos seriam então necessários para proteger as pessoas da liberdade que a graça gera. Mas o amor que tudo crê, tudo espera e tudo suporta não aceita outro tipo de relacionamento senão abrindo espaço para que haja amadurecimento. Deus ama assim, e o Sermão da Montanha não deixa dúvidas de que todo discurso sobre o reino de Deus deve começar com graça.

Soli Deo Gloria

Ricardo Gondim  extraído de  Emeurgência

Fraudes escolares.

 

Há dias atrás, acompanhei um vídeo de uma escola privada do Ceará, que é um monumento a desinformação dos alunos. Acrescentemos, esse colégio, conhecido como Ari de Sá Cavalcante, é considerado de elite em Fortaleza. Era uma aula de “atualidades", ministrada por um cidadão chamado Gustavo Brígido, que é, sabe-se lá por alguma má sorte do destino, professor de história de segundo grau. Os assuntos eram variados: Faixa de Gaza, Hugo Chavez, Revolução Iraniana, crise americana e outros temas bastante controversos. Confesso que me senti profundamente incomodado com sua exposição, com certa sensação de perplexidade. O que assisti foi um amontoado de distorções incrivelmente desonestas, no intento de induzir ao erro os seus próprios alunos. Uma dessas falácias me chamou a atenção, em especial: o seu comentário a respeito da concessão de asilo político ao criminoso terrorista Cesare Batistti, pelo governo brasileiro. Na exposição do professor Gustavo, ele diz, ao arrepio dos fatos, que a Itália vivia sob uma ditadura militar nos anos 70 do século XX. Inclusive, ele faz uma analogia entre as “duas” ditaduras: a da Itália e do Brasil. Ou ao menos tenta dar a entender isso. Eu responderia com uma seguinte objeção: isso é uma fraude e da grossa. A Itália é um país democrático desde o fim da ditadura fascista de Benito Mussolini, em 1945, e sua Constituição, datada de 1948, foi orientada pelo glorioso estadista católico, membro da democracia cristã e ferrenho antifascista e anticomunista De Gasperi. Desde então, a Itália teve eleições livres, pluripartidarismo, tribunais independentes, inclusive, com a participação dos partidos e intelectuais de esquerda divulgando suas idéias livremente pelo país.

No âmago da minha perplexidade, os relatos do Sr. Brigido me levam a crer em duas coisas: ou ele nunca leu nada da história italiana ou então age de má fé, ao impor suas convicções ideológicas pessoais, distorcendo fatos e falsificando a história. Aliás, cabe um detalhe histórico que o Sr. Gustavo omitiu: Cesare Batistti faz parte de uma triste fase da história italiana, quando alguns grupelhos de esquerda, seguindo as idéias radicais e totalitárias das revoltas estudantis de 1968 e embebidos por Che Guevara, Mao Tse Tung, Lênin e outros tipos criminosos, causaram um banho de sangue e terror sobre o democrático país nos anos 70. Cesare Batistti assassinou quatro pessoas na Itália e foi condenado por um tribunal comum, onde poderia se defender dos crimes pelos quais foi acusado. Aliás, o Brasil já se tornou porto seguro para terroristas. Nesta mesma época, outro terrorista italiano (hoje exilado no Brasil e ideólogo do PSOL), Achille Lollo, assassinou dois jovens na Itália, carbonizados, depois que o celerado jogou gasolina na casa de um pobre gari que fazia parte de um partido conservador.
Parece que o Sr. Brígido desconhece as ações das Brigadas Vermelhas, que em 1978, seqüestraram e mataram o deputado da Democracia Cristã, Aldo Moro e abandonaram seu cadáver, crivado de balas, num porta-malas, no centro de Roma. Também pudera, um sujeito que usa Carta Capital, CMI, Isto É, e outras fontes ridículas, compradas a peso de ouro pelo governo federal, só pode dar nisso:
desinformação, tolices e asneiras para confundir e manipular os alunos.

Aí me pergunto: que tipo de escola é essa que contrata gente que ensina a delinqüência, a mentira e a falsificação histórica para distorcer os fatos e mesmo manipular as almas dos jovens alunos? Que tipo de escola é essa que não monitora a qualificação do que é ensinado nas salas de aula? O professor Brígido, simplesmente, está defendendo um assassino julgado e condenado por um tribunal de um país democrático, por conta de suas duvidosas convicções políticas. Se não bastasse o esforço que certos pais devem pagar pelas mensalidades para ter uma educação decente, os garotos estão sendo direcionados a decorar as tolices do Sr. Brígido! Em suma, é de uma extrema irresponsabilidade que as escolas privadas aceitem bovinamente as determinações do MEC, sem questionarem seus programas, seus métodos, seus direcionamentos, que são puras doutrinações ideológicas disfarçadas de conhecimento. Neste caso, ao professor Brígido cabe este papel, não de educador, mas de um doutrinador, um destruidor de mentes.

No mesmo vídeo, é paradoxal que o professor faça clamor sobre as liberdades e garantias fundamentais da Constituição Federal, em nome da "soberania" brasileira, para defender um assassino frio e covarde. No entanto, o mesmíssimo governo corrupto que dá status político a criminosos comuns, deporta dois jovens atletas cubanos inocentes, cuja única culpa foi discordar da ditadura de Fidel Castro. Claro que o professor escondeu esse mero detalhe para seus alunos.
Por outro lado, quando o professor fala sobre a guerra da faixa de Gaza, ele, mais uma vez, falseia a história e induz o aluno ao erro. Por mais que houvesse um acordo entre Israel e o Hamas num cessar-fogo, a verdade é que o Hamas jamais respeitou o pacto em nenhum momento. Lembremos, o grupo palestino terrorista nunca negou o desejo de destruir o Estado judeu: aproveitou a trégua para se armar com a ajuda do Irã e continuou atacando o país vizinho. Israel foi o único lado da história que respeitou o cessar-fogo. E esperou que acabasse o prazo para revidar contra os palestinos. Ao contrário do que o professor afirma, a Faixa de Gaza não foi ocupada em 1948, como se supõe, porém, em 1967, na guerra dos seis dias, já que o Egito tinha soberania sobre aquele território ocupado. Acrescentemos:
a Faixa de Gaza foi desocupada em 2005.

Em outros detalhes, que não procurarei comentar, o Sr. Gustavo Brígido parte de um antiamericanismo primário, um jogo retórico de slogans e chavões vazios, a respeito de questões que são bastante complexas, como as relações internacionais, em particular, da guerra fria. De fato, não parece que é a primeira vez que o professor tem esse tipo de problema. Ele deve ser aquele tipo de educador manipulador e autoritário, que explora a credulidade dos jovens, através de uma mistura de chantagem psicológica sobre alunos recalcitrantes e adulação aos alunos mais servis. O professor esquerdista militante, por regra, é assim na sala de aula.

Finalizando, tiro as seguintes conclusões “históricas” dos ensinamentos desse colégio, a partir das aulas do Sr. Brígido: os seus alunos são induzidos a idolatrarem um assassino comum foragido de um país democrático, ainda que embelezado por um discurso político fraudulento e endossado por um governo indigno de credibilidade como o nosso. Eles são induzidos a idolatrarem grupos terroristas islâmicos, cuja pregação nada mais é do que um novo holocausto ao sofrido povo judeu. São induzidos a odiarem os livres empreendedores, os empresários, os comerciantes, como capitalistas exploradores e perniciosos (entre os quais, os possíveis donos dessa escola, que com certeza, fazem parte da classe burguesa odiada pelo professor). Enfim, o Sr. Brígido é uma daquelas figurinhas tristes e patéticas de pseudo-historiadores, que ainda não saíram do ambiente de DCE acadêmico, com suas ideologias decadentes do Muro de Berlim. Esse tipo é o que encarna o universo intelectual que hoje domina, como uma coqueluche, o nosso sistema educacional brasileiro e a política latino-americana. De Gustavos, professores de história e charlatães, existem legiões, espalhados pelo país. Não caberia julgar as qualificações deste colégio, na sua totalidade. Todavia, o vídeo patrocinado pela escola é uma soberba farsa, uma pérola digna de doutrinação dos piores regimes totalitários. E alguém duvida por que a educação brasileira tem fama de deformar inteligências?

Nota: Depois de publicado esse artigo, descobri, recentemente, que o vídeo foi tirado do ar. De fato, escutei o depoimento de muitas pessoas que ficaram indignadas com as artimanhas do Sr. Gustavo Brígido e enviaram emails à escola, para exigir providências em relação ao teor de suas aulas. Parece que alguém da diretoria do citado colégio tomou vergonha na cara. Salvou a consciência dos alunos de um fiasco completo! Quem quiser conferir o link, é só clicar

Extraído de Conde Loppeux

Não dá pra acreditar que...

Por André Sanchez


Sem dúvida, algumas das coisas que fazemos, que deixamos de fazer, que pensamos e que deixamos de pensar, se enquadram perfeitamente nesta frase: não dá pra acreditar que...

Não dá pra acreditar que trocamos um momento a sós com Deus por um programa de TV.

Não dá pra acreditar que mesmo sabendo que a Bíblia é a palavra de Deus, não temos uma rotina séria de estudo dessa palavra.

Não dá pra acreditar que pedimos perdão a Deus sempre pelos mesmos pecados.

Não dá pra acreditar que tem pessoas que realmente oram determinando o que Deus deve fazer.

Não dá pra acreditar que muitas das nossas escolhas priorizam tudo, menos a obra de Deus.

Não dá pra acreditar que prometemos tantas coisas a Deus, e a maioria delas acabamos não cumprindo.

Não dá pra acreditar que muitas vezes a nossa vida de oração se resume a despejarmos diante de Deus somente nossas vontades e desejos egoístas.

Não dá pra acreditar que conhecemos mais letras de músicas gospel que versículos da Bíblia.

Não dá pra acreditar que cantamos tantas palavras a Deus, mas boa parte delas não são realidade em nossa vida.

Não dá pra acreditar que nos derramamos em reclamações, mesmo estando com a barriga cheia.

Não dá pra acreditar que entramos na igreja em busca de pessoas perfeitas e como não as encontramos usamos a nossa afiada língua.

Não dá pra acreditar que não temos tempo para servir a Deus.

Não dá pra acreditar que nos afastamos de Deus porque aconteceu uma crise em nossa vida.

Não dá pra acreditar que para muitas pessoas, Jesus é apenas um gênio, que deve satisfazer seus desejos materiais, porque acham que isso é abundância e prosperidade.

Não dá pra acreditar que...

Não dá pra acreditar que mesmo diante dessas coisas inexplicáveis que acontecem em nossas vidas, possamos ficar inertes, sem esboçar alguma reação [contra] elas!

Extraído de Esboçando Idéias

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Quando a Bíblia faz mal

bíblia Quando a Bíblia faz malSempre que se obedece à Escritura por causa dela mesma, se está cedendo à tentação do Diabo!

Não é de estranhar, portanto, que o pai da fé, Abraão, tenha vivido pela fé na Palavra antes de haver Escritura, mostrando-nos assim, que a Palavra precede a Escritura.

A fé vem pelo ouvir-escutar-crer-render-se à Palavra.

E a pregação só é Palavra se o Espírito estiver soprando. Do contrário, é só prega-ação!

E a pregação que não é Palavra é apenas estudo bíblico, podendo gerar mais doença do que libertação.

A grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!

A Bíblia é o Livro.

A Escritura é o Texto.

A Palavra É!

“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!

No genuíno encontro com Deus e com a Palavra, a Escritura vem depois.

Sim! A Escritura vem bem depois!

O processo começa com a testificação do Espírito — pelo testemunho da Palavra de que somos filhos de Deus (Atos 16:14; Romanos 8:14-17; 10:17).

Depois, nos aproximamos da Escritura, pela Palavra. Então, salvos da “Escritura” pela Palavra, estudamo-la buscando não o seu poder ou o seu saber, mas a “revelação” imponderável acerca da natureza e da vontade de Deus, que daquele “encontro”—entre a Escritura, a Palavra e o Espírito — pode proceder.

Para tanto, veja João 5:39-40, onde o exame das Escrituras só se atualiza como vida se acontecer em Cristo.

Um exemplo do que digo é a tentação de pular do Pináculo do Templo. Tinha uma “base bíblica”— se levarmos em conta a Escritura como sendo a Palavra. Mas o que Jesus identificou ali foi a Escritura sem a Palavra.

Um ser pré-disposto ao sucesso teria pulado do Pináculo em “obediência” à Escritura e à sua literalidade, violando, para sua própria morte, a Palavra.

Sim! Estava escrito.

Porém, não estava dito!

Ora, é em cima do que está escrito mas não está dito, que não só cometemos “suicídios”, mas também “matamos” aqueles que se fazem “discípulos” de nossa arrogância, os quais, motivados pelas nossas falsas promessas, atiram-se do Pináculo do Templo abaixo.

E é também por causa desse tipo de obediência à letra da Escritura que nós morremos.

A letra mata!

Olhamos em volta e vemos o Livro de Deus em todas as prate-Lei-ras. Vemos o povo carregando-o sob o braço e percebemos que eles são apenas “consumidores de Bíblias”.

Vemos seus lideres e os percebemos, muitas vezes, apenas como “mercadejadores” de Bíblias e dos “esquemas” e “programas” que se derivam do marketing que oferece e vende sucesso em “pacotes em nome de Jesus”.

Sim! E isso tudo não porque nos faltem Bíblias e muito menos acesso à Palavra.

O que nos falta é buscar a Deus por Deus.

O que nos falta é sermos filhos amados de Deus não porque isto nos dá status Moral sobre uma sociedade que não é mais perdida que a própria “igreja”, coletivamente falando, é claro!

O que nos falta é a alegria da salvação, sendo essa alegria apenas fruto de gratidão.

É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.

fonte: Caio Fábio via Pavablog

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Atenção blogueiros: Campanha para enviar remédios para o Haiti! (reproduza em seu blog)

Segue o texto do pastor Mário:

Entre 15 e 22 de Junho, a missão M.A.I.S. terá uma equipe médica na região de Bainet, Sudoeste do Haiti. A região, pobre e remota, foi bastante afetada pelo terremoto. Na clínica médica, nos utilizaremos de medicamentos que buscamos conseguir através de doações. Ajude-nos nessa luta!
Para falar diretamente conosco, utilize o telefone (31) 9399-2020 (Jônatas Portugal) ou o e-mail
maisnomundo@gmail.com.

LISTA DOS MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS
Metronidazol 500mg cp
Mebendazol 100mg cp – 100mg/5ml solução oral
Dipirona solução
Cetoprofeno cp – solução
Ibuprofeno cp – solução
Omeprazol/pantoprazol 20mg
Benzoato de Benzila sabonete/solução
Antihipertensivos: atenolol, captopril, enalapril, losartan, metoprolol, hidroclorotiazida.
Nistatina – óvulo, creme
Miconazol – creme
Cetoconazol – creme
Dexametason – pomada
Betametason – pomada
Dexclorfeniramina 2mg cp – 2mg/5ml solução
Descongex solução pediátrica
soro de reidratação oral
Penicilina benzatina ampola
Amoxicilina 500mg cp
Floratil
Paracetamol cp
***
Fonte: blog do M.A.I.S.  via Púlpito Cristão

O CARÁTER SURPREENDENTE DO SANTO

4580629447_2e8d2d461e_m Como diferenciar uma mente legalista de uma mente que deseja melhorar como pessoa, que julga o que é certo e errado?

Há uma diferença muito grande entre preocupar-se com a lei e ser legalista. As escrituras aprovam -a preocupação movida pelo amor- com o cumprimento da vontade moral de Deus; e ao mesmo tempo condenam a -obsessão neurótica movida pelo medo- com a lei.

Qual a diferença entre ser santo e ser legalista?
1. O santo se relaciona com Deus em amor, o legalista procura cumprir a lei em temor servil.

2. O santo vive em liberdade sob o espírito da lei, e não no claustro do detalhismo ético. Ele vê a moral cristã à luz do conjunto mais amplo de preceitos morais e do seu escopo principal: a glória de Deus e a felicidade humana; em vez de vê-la sob as trevas da obediência a detalhes morais, capazes de conduzi-lo à negligência do propósito essencial da norma ética.
3. O santo submete sua vida ao que as Escrituras revelam, o legalista procura impressionar a Deus com tolices criadas pelo homem. Para o santo, boa obra é apenas aquela que é praticada em amor e sujeição a preceito ético claramente revelado.
4. O santo sabe que entrará no reino dos céus pelo sacrifício de um outro que foi espancado e morto em seu lugar, o legalista não consegue entender uma relação com Deus que não seja baseada em performance.
5. O santo cai e se levanta, confiando mais na misericórdia de Deus do que na sua inocência, o legalista só se perdoa depois de haver expiado pessoalmente a sua culpa.
6. O santo se relaciona com Deus através de Cristo, o legalista se relaciona com Deus através da lei.
7. O santo ficou viúvo da lei e casou com Cristo, o legalista mantém o matrimônio com a senhora lei.
8. O santo é cara de pau. Participa da festa do amor do Pai como se nada tivesse acontecido. O legalista recusa-se ir para o salão de festa sem antes passar pela senzala.
9. O santo usa as Escrituras para revelar o amor gracioso de Deus pelos pecadores, o legalista usa a Bíblia para justificar a sessão de apedrejamento do que pecou.
10. O santo surpreende-se com a doçura da graça de Deus, o legalista espanta-se com a estreiteza do caminho que leva ao céu.
11. O santo é bom e justo, já o legalista costuma ser apenas justo. Em suma, o santo é justo, o legalista é justiceiro.
12. As crianças adoram a companhia do santo, o legalista as espanta.
13. O santo não se sente livre para ser mau porque Deus é bom, o legalista tende a ser tão mau quanto o seu Deus.

14. O santo tem sempre alguém na vida com quem pode falar sobre suas fragilidades morais, o legalista procura ocultá-las até de si mesmo.
15. O santo encontrou na vida um Deus amável a quem cultua em amor, o legalista encontrou na vida um justiceiro celestial a quem cultua de olhos secos.
16. O santo é progressista, o legalista é conservador. O santo conserva o que ainda é útil, santo e bom; o legalista conserva o que é relativo, temporal e anacrônico. O santo lê Nietzsche, Foucault e Freud, e retém o que é bom, encontrando ouro no meio do lamaçal; já o legalista lê as mesmas pessoas sempre, mantendo uma vida intelectual antisséptica, que o priva de aprender com quem, embora não ofereça boas respostas, faz boas perguntas.
17. O santo celebra a vida, o legalista só se sente bem quando está mal.
18. O santo não busca uma santificação que o desnaturalize, o legalista tenta viver como anjo
19. O santo surpreende-se com a condescendência divina em face da sua fraqueza moral, o legalista não entende como não é mais abençoado em face do seu desempenho ético.
20. O santo se relaciona com Deus através de Cristo, o legalista se relaciona apenas com Deus. Por isso, o santo encontra o Pai, o legalista o Diabo.

Antonio Carlos Costa

Extraído de CRER E PENSAR

sábado, 22 de maio de 2010

Os guiados pelo Espírito de Deus

 

A evidência de que alguém é filho de Deus está no fato de deixar-se guiar pelo Espírito de Deus. 

Rm 8:14

 

Continue… 

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sermão - Martinho Lutero

 

"Ah! Se Deus permitisse que minha interpretação e a de todos os outros mestres desaparecessem, e que cada cristão pudesse chegar diretamente à Escritura apenas, e à pura Palavra de Deus!

Percebe-se já por esta tagarelice minha, a incomensurável diferença entre a palavra de Deus e todas a palavras humanas e como homem algum pode, com todas as suas palavras, adequadamente alcançar e explicar uma única palavra de Deus.

Trata-se de uma palavra eterna e deve ser compreendida e meditada com uma mente silenciosa. Ninguém é capaz de compreendê-la a não ser a mente que a contempla em silêncio. Para qualquer um capaz de fazê-lo sem comentário ou interpretação, meus comentários e os de todos os outros não seriam apenas inúteis, mas um estorvo.

Vão para a própria Bíblia, caros cristãos, e não permitam que as minhas exposições e as de outros estudiosos sejam mais do que uma ferramenta que capacite a edificar de forma eficaz, de modo que sejamos capazes de compreender, experimentar e habitar a simples e pura Palavra de Deus, pois apenas Deus habita em Sião".

Via: Lion Of Zion

Revival 2010



Muitas outras coisas aconteceram que não foram registradas neste vídeo.

Aqui estão registradas apenas algumas cenas do dia de sábado.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Infelizmente eles não querem mais

 

Por Renato Vargens

Infelizmente eles não querem mais as doutrinas da graça, preferem semear sementes.

Infelizmente eles não não querem mais adorar a Deus, querem shows.

Infelizmente eles não querem mais pregar sobre arrependimento, querem vitória a qualquer preço.

Infelizmente eles não querem mais viver uma vida de quebrantamento, querem determinar as bênçãos de Deus.

Infelizmente eles não querem mais as Escrituras Sagradas, preferem "o reteté de Jeová".

Infelizmente eles não querem mais pregar o evangelho, preferem um cristianismo "cabalistico" cheio de números.

Infelizmente eles não querem mais ser chamados de servos, preferem o titulo de apóstolo.

Infelizmente eles não querem mais viver uma vida simples, querem o DNA da Honra.

Infelizmente eles não querem mais a mensagem libertadora da Cruz de Cristo, querem quebrar maldições hereditárias.

Infelizmente eles não querem mais a previdência divina, querem o trízimo do povo de Deus.

Infelizmente eles não querem mais a graça, querem vender indulgências.

Infelizmente eles não querem mais servir a Deus como mordomos, querem fazer de Deus o seu gênio da lâmpada mágica.

Dias dificeis os nossos!

“E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.” (II Pedro 2 :3)

 

Extraído de Púlpito Cristão